A ligação entre a Santa Casa e a maçonaria em Curitiba - Século XIX

1846


A primeira loja maçônica criada no estado foi a União Paranaguaense, a primogênita do Paraná, fundada em 21 de março de 1837. Mais duas lojas foram criadas em Paranaguá (Fraternidade Paranaguaense e Perseverança) até que, em 1º de abril de 1845, a maçonaria chega a Curitiba: é formalizada a Fraternidade Coritibana.

Regularizada perante à maçonaria em 15 de setembro de 1846, esta instituição já atuava como entidade filantrópica desde 1843, combatendo uma epidemia de cólera durante seus anos iniciais Em 1852, foi convertida em "Irmandade de Misericórdia da cidade de Curitiba", direcionada para o socorro dos mais necessitados.

Por se tratar de entidade embrionária na cidade e, em virtude da população se concentrar basicamente no litoral paranaense, havia a dificuldade em manter as reuniões em funcionamento com maçons atuantes somente de Curitiba.

Não existem registros fotográficos de timbre e tampouco do local de funcionamento da loja maçônica, mas um boletim (espécie de jornal interno) do Grande Oriente do Brasil de 1896 registra a fundação da loja - garantindo seu pioneirismo na capital.

É possível afirmar, portanto, que a história da Santa Casa de Curitiba está intrinsecamente ligada à da maçonaria local, sendo o primeiro provedor da instituição o Comendador Manoel Gonçalves de Moraes Roseira.

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Entre o Compasso e o Esquadro: gênese das Lojas Maçônicas do Paraná entre 1830 e 1930, de Hamilton Sampaio Junior. 


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