1880
Maria José Correia, a Baronesa do Serro Azul, nasceu no ano de 1853 em Paranaguá, cidade onde também se casou com seu primo Ildefonso Pereira Correia, em 1871.
Apesar de, naquele período, não ser usual o letramento de meninas, Maria José Correia estudou em casa com professores particulares, recebendo excelente educação.
Ao longo de seu casamento com o Barão, teve três filhos e continuou com suas atividades na vida privada do lar. No entanto, com o assassinato de seu marido, passou a frequentar o espaço publico curitibano, mesmo que com dificuldades.
Após a morte de Ildefonso, a Baronesa nomeou seu antigo sócio e amigo, David Carneiro, como procurador e representante legal, pois naquele momento as mulheres não podiam assumir cargos públicos.
Mesmo assim, se fez presente na sociedade curitibana com ações de filantropia, realizando doações à Sociedade Beneficente 13 de Maio, à Sociedade Portuguesa 1º de Dezembro, à Caixa dos Pobres do jornal A República e às Santas Casas de Misericórdia de Curitiba, Antonina e Paranaguá.
Devido ao grande boicote econômico e político realizado pela narrativa de que seu marido era um traidor da pátria, a baronesa manteve sua renda vendendo seus negócios e também decidiu construir uma casa menor ao lado de sua antiga residência, o Solar do Barão, alugando a edificação para diversas instituições.
No entanto, com as doações e o alto custo para criar seus filhos e manter seu padrão de vida, faleceu sem muitas posses em Paranaguá no ano de 1912, tendo somente sua residência na cidade, que, no mesmo ano, foi vendida ao exército brasileiro.
Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Turistória
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