Filha de pai lavrador e mãe empregada doméstica, Enedina Alves Marques foi a única filha mulher em uma casa com oito irmãos homens. Ela foi a primeira mulher engenheira do Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil. 

Conciliando trabalho e estudo, ela conseguiu ingressar na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e, em 1945, aos 32 anos, recebeu seu diploma e entrou para a história por ter superado o desafio de se formar em um curso majoritariamente masculino. 

Durante a carreira, Enedina colaborou com diversas obras significativas no estado, entre elas a atual Usina Governador Pedro Viriato, a maior central hidrelétrica subterrânea do país. Também foi chefe de hidráulica, da divisão de estatísticas e do serviço de engenharia do Paraná, e participou da obra do Colégio Estadual do Paraná e da Casa do Estudante Universitário de Curitiba (CEU). 

Morreu aos 68 anos, em agosto de 1981. Em memória da trajetória inspiradora de Enedina, em 13 de janeiro de 2023, na data que seria seu 110º aniversário, o Google fez a ela uma homenagem. 

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / G1

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