A história do Santa Felicidade

1920


No final do século XIX, o Brasil assinou um acordo com a Itália visando atrair imigrantes italianos para o país. Em dezembro de 1877, um navio partiu de Gênova, trazendo principalmente imigrantes do Vêneto, que desembarcaram no Rio de Janeiro e, posteriormente, em Paranaguá, onde foram direcionados para o litoral do Estado. No entanto, os colonos enfrentaram dificuldades de adaptação devido ao clima, à qualidade da água, à terra inadequada para agricultura e à presença de insetos. 

A alternativa foi mudar-se para Curitiba, que tinha clima e terras mais semelhantes à Europa. Usando suas economias, adquiriram terras dos irmãos Arlindo, Antônio e Felicidade Borges, estabelecendo a colônia Santa Felicidade. O nome foi uma homenagem a Felicidade Borges, que apoiou a venda das terras e, segundo relatos, solicitou que o local levasse seu nome. Com um toque religioso, foi adicionado ‘Santa’ à denominação. A imagem mostra a avenida Manoel Ribas em 1920. 

A colônia prosperou com atividades como produção de hortifrutigranjeiros, cultivo de erva-mate, fabricação de vinho e queijo, além do artesanato com vime. Atualmente, fica a menos de 10 quilômetros do centro de Curitiba e conta com residências no estilo europeu, inspiradas na arquitetura dos colonizadores italianos, poloneses e alemães. Faz divisa com os bairros Bom Retiro, Cascatinha, Mercês, Pilarzinho e São João, sendo referência em gastronomia por ter diversos restaurantes famosos. 

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Circulando por Curitiba.


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