Balas Zequinha

1920


As Balas Zequinha, durante a Belle Époque curitibana dos anos 1920, transcenderam o simples status de guloseima para se tornar um fenômeno cultural. Naquela época, os consumidores não apenas desfrutavam do sabor das balas, mas também eram atraídos pelas embalagens que apresentavam o carismático personagem Zequinha. Essas embalagens, com ilustrações criadas pelos desenhistas-litógrafos Alberto Thiele e Paulo Carlos Rohrbach, tornaram-se verdadeiros objetos de colecionador.

A febre de colecionar as 200 representações de Zéquinha, retratado em diversas situações sociais e fases da vida, refletia uma sociedade imersa em um período de explosão de consumo. Zéquinha, naquela época, não era poupado de situações violentas ou imorais nas ilustrações. 

As Balas Zequinha foram introduzidas no mercado pela família Sobania e, ao longo dos anos, quatro empresas detiveram a patente do produto. A produção dessas guloseimas chegou ao fim em 1967. 

Em 1976, as figurinhas ressurgiram como tema de uma campanha estratégica do Governo do Paraná, visando incentivar os cidadãos a exigirem a nota fiscal como meio de aumentar a arrecadação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esse movimento demonstra como as Balas Zequinha eram também uma ferramenta eficaz de engajamento social.

Foto: Conexão Planeta. Disponível em: https://conexaoplaneta.com.br/blog/zequinha-especulador-figurinha-repetida/

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Conexão Planeta


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