Em 1885, o presidente da província do Paraná, Alfredo Taunay, ficou impressionado com o serviço de limpeza que o italiano Francisco Fasce Fontana fez em sua mansão (o chamado "Palacete das Rosas"), e o convidou para fazer melhorias naquele que seria o primeiro parque público de Curitiba.

A ideia era limpar e embelezar uma zona pantanosa perto do Atalho da Graciosa com o objetivo de evitar o crescimento de vetores de doenças. Fontana concordou sabendo que a obra beneficiaria toda a região (que então se chamava Glória, propriedade de Fontana do Engenho da Glória).

Conhecido por suas técnicas inovadoras para industrializar a erva-mate, atribuiu ao engenheiro italiano Lazzarini a tarefa de promover melhorias no banhado. Tais intervenções foram feitas às pressas, pois deveriam ser concluídas antes do término do mandato de Taunay. Fontana, envolvido no projeto, gastou seu próprio dinheiro para tornar o parque uma realidade.

O espaço recebeu o nome de “Passeio Público”, como tantos outros criados com a mesma finalidade. Em linhas gerais foi inspirado no Passeio Público fornecido pelo Marquês de Pombal à cidade de Lisboa, em 1764.  

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Câmara Municipal de Curitiba / Museu Paranaense.

Outras publicações: